CCV_htrevizi
25-07-2010, 06:13 AM
Luiz Carlos Samudio, pai de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes que está desaparecida desde o início de junho, disse ontem que pretende processar o Estado do Rio de Janeiro por negar proteção à sua filha, quando esta apresentou queixa de que estava sendo ameaçada pelo atleta.
A Justiça brasileira ignorou o que prevê a Lei Maria da Penha, negando proteção à minha filha. No ano passado, ela levou até a Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (Rio) uma denúncia de que estava sendo ameaçada e que havia sido agredida pelo Bruno (ex-goleiro do Flamengo) e mantida em cárcere privado pelos comparsas dele. Mas nada foi feito, desabafou.
Em outubro passado, a juíza titular do 3º Juizado de Violência Doméstica, Ana Paula Dalduque Migueis Laviola de Freitas, negou proteção a Eliza por considerar que a jovem não mantinha relações afetivas com Bruno. Na época, responsáveis pela delegacia pediram à Justiça que o jogador fosse mantido longe da ex-amante. Mas, de acordo com a magistrada, Eliza não poderia se beneficiar de medidas protetivas, nem tentar punir o agressor, pois isso banalizaria a Lei Maria da Penha.
A lei foi banalizada a partir do momento que minha filha não teve a proteção devida. Caso ela tivesse sido atendida nos seus direitos, como receber a ajuda financeira prevista na legislação durante a gravidez, estaria viva, cuidando do filho, e o Bruno não estaria preso, rebateu Samudio, ao afirmar que deve entrar com uma ação contra o Estado do Rio por omissão no caso.
Fundação
Se ganhar a ação movida contra o Estado, Luiz Carlos Samudio pretende criar uma fundação com o nome da filha. A entidade, sem fins lucrativos, seria voltada ao atendimento e proteção de mulheres vítimas de violência.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=20&id=326174)
A Justiça brasileira ignorou o que prevê a Lei Maria da Penha, negando proteção à minha filha. No ano passado, ela levou até a Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (Rio) uma denúncia de que estava sendo ameaçada e que havia sido agredida pelo Bruno (ex-goleiro do Flamengo) e mantida em cárcere privado pelos comparsas dele. Mas nada foi feito, desabafou.
Em outubro passado, a juíza titular do 3º Juizado de Violência Doméstica, Ana Paula Dalduque Migueis Laviola de Freitas, negou proteção a Eliza por considerar que a jovem não mantinha relações afetivas com Bruno. Na época, responsáveis pela delegacia pediram à Justiça que o jogador fosse mantido longe da ex-amante. Mas, de acordo com a magistrada, Eliza não poderia se beneficiar de medidas protetivas, nem tentar punir o agressor, pois isso banalizaria a Lei Maria da Penha.
A lei foi banalizada a partir do momento que minha filha não teve a proteção devida. Caso ela tivesse sido atendida nos seus direitos, como receber a ajuda financeira prevista na legislação durante a gravidez, estaria viva, cuidando do filho, e o Bruno não estaria preso, rebateu Samudio, ao afirmar que deve entrar com uma ação contra o Estado do Rio por omissão no caso.
Fundação
Se ganhar a ação movida contra o Estado, Luiz Carlos Samudio pretende criar uma fundação com o nome da filha. A entidade, sem fins lucrativos, seria voltada ao atendimento e proteção de mulheres vítimas de violência.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=20&id=326174)