Resident Evil 2
Plataformas: PlayStation, PC, Nintendo 64, Dreamcast e GameCube

Trazendo visual superior ao anterior, RE2 era um título memorável que possuía extensa durabilidade. Nem tanto pelo tempo da aventura, mas pela quantidade de vezes necessárias para jogar e aproveitar tudo – quatro, duas para cada personagem. Ao terminar no modo A de Leon S. Kennedy, por exemplo, liberava o B de Claire Redfield, ou vice-versa. Mesmo jogando pela segunda vez, o interesse não diminuía, já que ocorriam fatos inexistentes na primeira jogatina, como a súbita aparição do Mr. X, criatura robusta e silenciosa engenhada pela Umbrella que perseguia os personagens durante todo o jogo.

Em vez da mansão, RE2 se passava nas ruas de Racoon – infestadas por pessoas contaminadas pelos T-Vírus por meio de ratos –, e em locais como a delegacia e os esgotos da cidade. Nesse jogo também é revelada a existência do G-Vírus, que fora criado pelo cientista da Umbrella, Dr. William Birkin. Em relações aos bastidores, aqui Shinji Mikami deixa seu cargo de diretor sob os cuidados de Hideki Kamiya (Devil May Cry, Okami e Viewtiful Joe), assumindo a produção.