Se você vive no Rio Grande so Sul, essa matéria é imperdível, e não se trata de mais um guia de compras!

A cidade de Alvorada/RS está em alvoroço ao saber da notícia de que presentes-bomba estão sendo entregues a moradores aleatórios. A história é sempre a mesma desse tipo de crime, a pessoa vê o embrulho (ou carta, se quiser utilizar o exemplo do Anthrax), corre até ele com a maior felicidade e, ao conseguir tocá-lo, acorda no hospital.

Estima-se que duas pessoas já tenham recebido o tal "presente", mas apenas uma entrou para a lista de vítimas. Um homem de 26 anos encontrou um ferro de passar roupas e, ao ligá-lo à tomada, o objeto explode ferindo seus braços e mãos. A outra "sortuda", uma mulher de 49 anos, recebe em sua casa um liquidificador mas, por estar ciente do ocorrido com o vizinho, descarta a gentileza do suposto eletrodoméstico-bomba e o entrega a polícia local. Foi sua sorte. O objeto tinha poder de destruição superior ao do ferro de passar e poderia causar a imediata amputação dos braços de qualquer um que tentasse ligá-lo.

Quem cuida do caso é Eraldo Souza Nunes, chefe de investigação da polícia. Ele pretende, por meio do número de identificação dos objetos, obter o nome das lojas em que esses foram comercializados e, possívelmente, obter o nome quem os comprou.

A polícia orienta aos moradores que não abram presentes de seus "inimigos-secretos" ou "de grego" como se referem os apresentadores e uma moradora da matéria feita pelo R7. O rapaz que detonou a primeira bomba e levou 32 pontos no braço, 2 buracos na mão e 1 dedo quebrado também concorda com a sugestão da polícia.

Fonte: R7