O aplicativo Siri, que vem com os modelos mais novos de iPhone envia mensagens, marca compromissos na agenda, faz ligações, entre outras funções, a partir do comando de voz do usuário. Foi lançado como algo inovador, uma vez que era dotado de "inteligência artificial" que o tornava capaz de responder perguntas esdrúxulas. Mas só 60% dos norte-americanos usam o aplicativo, segundo uma pesquisa da empresa Parks Associates.
A pesquisa também revela que as funções normais de um celular – como fazer ligações e mandar mensagens – são as mais acessadas com o Siri. As funções como assistir filmes e agendar reuniões ficam esquecidas.
De acordo com o expert em computação Alex Rudnicky, da Universidade Carnegie Mellon, para usuários do sistema, o Siri e o Touchscreen se adaptam melhor em determinadas situações. Em um bar lotado, por exemplo, um sistema ativado por voz não é uma boa opção, já que o áudio é comprometido. Já na hora de buscar um restaurante em uma distância de, no máximo, 1 km, o Siri pode poupar seu tempo e cliques.
Essa ideia combina com os resultados da pesquisa da Parks Associates, que mostra que o aplicativo é muito usado quando seu dono está dirigindo, por exemplo. Tudo depende da facilidade da situação. Ou seja: por mais que o buzz em torno do lançamento da Apple tenha existido no ano passado, quando o Siri foi anunciado, é improvável que ele substitua o touchscreen de vez.
No Brasil, vale lembrar que usar o aplicativo ainda não é tão simples. O Siri ainda não fala em português (apesar de existirem hacks que permitem a tradução) e algumas de suas funções ainda não estão habilitadas, como a localização de estabelecimentos comerciais.
Você pretende usar o comando de voz quando ele chegar ao Brasil?
Fonte:
RevistaGalileu