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Tópico: Ícones de Azeroth: Arthas Menethil

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    CCV_Kapivara está offline
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    Ícones de Azeroth: Arthas Menethil




    Estava lendo no site de jogos da comunidade Project e achei muito bem escrito e interessante, espero que gostem.

    Já tinha suspeitas sobre essa estória (vi alguns desses eventos no transcorrer do jogo), mas não com todos esses detalhes, virei fã da estória de Arthas

    [spoiler=Ícones de Azeroth: Arthas Menethil]

    ================================================== ===

    Arthas Menethil… provavelmente uma das figuras mais importantes de toda história de Azeroth. Entendido por poucos, odiado por muitos. Meu personagem preferido desde a época do Reign of Chaos e Frozen Throne, tudo indicava que seu futuro seria dourado, apenas para cair… cair, provavelmente, mais do que qualquer personagem já caiu.

    Infância e Desenvolvimento
    Arthas, filho do Rei Therenas II, nasceu 4 anos antes da Primeira Guerra (primeira invasão da Horda em Azeroth). Como pode ser ouvido Terenas dizendo na cinematic de Wrath of the Lich King, desde seu nascimento Arthas estava destinado a grandes coisas: “My son, the day you were born, the very forests of Lordaeron whispered the name Arthas.â€



    Crescendo em uma época de constantes batalhas, era muito previsível que Arthas seguiria o caminho de um guerreiro. Seu treinamento começou com Muradin Bronzebeard, que o ensinou técnicas básicas de batalha, além da luta corpo a corpo. Depois sua tutelagem passou para Uther Ligthbringer, um dos primeiros paladinos de Azeroth.

    Um fato interessante que quase esqueço de colocar foi o relacionamento de Arthas com seu cavalo, Invencível. Arthas o viu nascer e o criou desde pequeno, porém, devido a um acidente enquanto cavalgava, Invencível morre nas mãos de Arthas, uma lembrança que o marcará pelo resto da vida.


    Aos 19 anos, Arthas é aceito na Ordem dos Cavaleiros da Mão de Prata, onde recebeu a maça sagrada Vingança da Luz. A partir daí, ele se torna um guerreiro famoso e acaba conhecendo Jaina Proudmoore, filha mais nova do Almirante Proudmoore, rei de Kul Tiras. Conforme os anos passam, Arthas se apaixona cada vez mais por Jaina, que estudava as artes arcanas em Dalaran. Houve um período até que Arthas se mudou para a cidade dos magos para poder ficar perto de sua amada. Porém, conforme o relacionamento deles se desenvolve, Arthas se sente amedrontado e abandona Jaina, dizendo que não está pronto.

    Apesar deles voltarem tempos depois, os eventos que levariam Ã* criação do Flagelo e Ã* Segunda Guerra já estavam em ação, o que mudaria a vida de ambos para sempre.

    A Praga
    Arthas, agora com 23 anos, foi o escolhido para conduzir uma investigação sobre a praga dos mortos-vivos que alastrava Lordaeron. Junto de Jaina, ele encontra o necromante Kel’Thuzad em Brill, perseguindo-o até Andorhal. Lá, Arthas descobre que o necromante havia infectado diversos celeiros com a praga, o que levaria grãos infectados para a população.

    Logo antes de matar o necromante, Arthas descobre sobre o Dreadlord Mal’Ganis, líder da Flagelo, que estava em Stratholme. No caminho para Stratholme, um homem misterioso, que depois descobrimos ser Medivh renascido, desta vez livre da influência de Sargeras, dá a Arthas o conselho de viajar para Kalimdor, pois é lá que seus esforços deveriam estar realmente focados. Dizendo que sua prioridade é seu povo, Arthas ignora o conselho de Medivh… Acho que este é o verdadeiro marco do que estava para acontecer. Se Arthas tivesse ouvido o conselho e ido para Kalimdor, as coisas provavelmente seriam muito diferentes.



    Quando Arthas chega em Stratholme, descobre que o grão já foi distribuido e que, em questão de horas, a população seria transformada. Ele, então, ordena a aniquilação de todos dentro da cidade. Jaina e Uther se recusam e o abandonam, levando uma boa parte dos soldados. Arthas então dissolve a Order of the Silver Hand. Esta “traição†e episódio representa o começo da queda e corrupção de Arthas.

    Conforme o paladino continua com o extermínio da população, encontra o próprio Mal’Ganis. Após uma breve luta, o Dreadlord consegue fugir, deixando para trás apenas a mensagem de que estaria esperando Arthas em Nortúndria. Como eu disse, esse dia é o começo da queda do príncipe. Abalado por ter falhado em proteger seu povo, ele começa a perder a sanidade. Logo ao chegar em Nortúndria, uma terra de puro gelo, Arthas encontra seu amigo de infância, Muradin Bronzebeard. O anão diz que estava no norte gelado procurando a runeblade Gélido Lamento. Porém, um tempo após se assentarem, chegam mensageiros trazendo mensagens de Lordaeron requisitando a volta de Arthas e o fim da busca.

    O príncipe, que não sairia dalí sem a cabeça de Mal’Ganis, contratou mercenários (que ele trairia logo depois, por sinal) para queimar os navios de seus homens. Sem meios de voltar, Arthas diz que o único meio de sair dalí seria através da vitória.



    Um adendo importante que devo citar é que os paladinos, graças a sua inabalável fé na Luz Sagrada, podem manipulá-la como ninguém. É muito comum ver um paladino usando a Luz para curar ferimentos ou, em batalha, usá-la para amedrontar e destruir seus inimigos. Em certas horas, a própria arma do guerreiro fica envolta em luz (como podemos ver no W3 com Arthas e seu martelo). Porém, após o episódio de Stratholme, Arthas não sentia mais a presença da Luz. Sua arma deixou de ser uma arma sagrada e virou apenas um martelo comum. Poderoso, mas comum. Seus poderes de cura também se tornaram ineficientes.

    Arthas e Muradin descobrem a localização da Gélido Lamento mas, antes de entrarem na câmara com a espada, são interrompidos pelo Guardião. Ele tenta mantê-los longe da espada, não para protege-la, mas para protegê-los. Arthas o derrota e encontra a runeblade. Após descobrir que a espada é amaldiçoada, Muradin pede para Arthas ir embora, mas o príncipe era inabalável. Ele pede aos espíritos para liberarem a espada, dizendo que ele daria qualquer coisa para salvar seu povo. O bloco de gelo que cercava Gélido Lamento explode, com um grande pedaço acertando o anão em cheio.



    Nessa hora, Arthas quase encontrou a salvação. Vendo o amigo caído, ele ora fervorosamente, pedindo a ajuda da Luz Sagrada. Sentindo o poder de um paladino voltando, Arthas começa a curar os ferimentos do anão. Porém, ao ouvir o chamado de Gélido Lamento, todo o resto é esquecido e o príncipe finalmente cai. Deixando Muradin para morrer, Arthas descarta seu martelo e toma Gélido Lamento. Nessa hora, sua alma foi roubada pela espada. Esse é o principal poder da runeblade: roubar a alma daqueles que são mortos por ela. No entanto, a primeira alma que sempre é roubada é a do próprio portador.

    Mal’Ganis, então, se revela para Arthas e se diz servo do Lich Rei, aquele responsável por moldar o destino do príncipe. A voz do Lich Rei, então, ordena Arthas a matar o Dreadlord, o que o ex-paladino (agora o primeiro Cavaleiro da Morte) faz com prazer. Deixando seus homens, que estavam sendo atacados por um grande contigente do Flagelo, para o próprio destino, Arthas vai embora do norte. Rapidamente o que restava de sanidade em Arthas desaparece.





    Cavaleiro da Morte


    Alguns meses após Nortúndria, Arthas volta para Lordaeron e é recebido como herói. Afinal, o campeão e príncipe herdeiro do reino havia retornado! Ah, se as pessoas soubessem o que estava para acontecer…



    Na cinematic acima, uma da mais importantes de toda a lore de Warcraft, mostra-se os fatos. Não vou escrever pois esse é um vídeo que merece ser visto para entender completamente o que se passou. Após matar seu pai, Arthas vai para onde Invencível (seu amado cavalo, único ser que ele nutre algum sentimento) está enterrado e usa os poderes do Lich Rei para trazê-lo de volta dos mortos. É importante citar que, apesar do cavalo ser apenas um esqueleto, algo que antes teria enojado Arthas, agora ele o vê como a criatura perfeita. O príncipe começa a encarar a morte de uma outra forma, como se o fato do cavalo ter morrido tivesse sido algo necessário para ele alcançar a perfeição.



    Ao encontrar o Dreadlord Tichondrius, que Arthas inicialmente achou ser Mal’Ganis, o príncipe descobre que precisa ressuscitar Kel’Thuzad. Porém, como os restos do necromante estavam em péssimo estado e não aguentariam a viagem até Quel’Thalas, onde renasceria através dos poderes da Fonte do Sol, Arthas precisa encontrar uma urna especial que preservaria o que restou do corpo de Kel’Thuzad. Esta urna estava sendo protegida por diversos paladinos, dentre eles Uther the Lightbringer. Após acabar com seus inimigos, Arthas joga fora as cinzas de seu pai (que estavam dentro da urna) e coloca os restos de Kel’Thuzad, começando sua viagem para Quel’Thalas.

    Conforme avançava, Arthas encontrou grande resistência por parte dos elfos, liderados por Sylvana Correventos. Porém, nem os maiores esforços conseguiram impedir o príncipe caído de alcançar seu objetivo; Arthas matou Sylvana e, como uma forma de fazê-la pagar pelo incômodo que causara, a ressucitou como uma Banshee, serva do Lich Rei.



    No caminho para a Fonte do Sol, Arthas matou o rei dos elfos, Anasterian Sunstrider, tornando Kael’Thas Sunstrider o novo rei dos elfos, fato que levaria a grandes mudanças. Leia mais.

    Sem oposição, Arthas ressucitou Kel’Thuzad como um Lich e, no processo, corrompeu e destruiu a Fonte do Sol.

    Sob ordens de Archimonde, Arthas invade Dalaran e rouba o Livro de Medivh, item que permitiria a conjuração de um feitiço que traria o demônio para Azeroth. Vale citar que uma boa parte do Kirin Tor foi dizimada no processo, tentando impedir Arthas.

    Quando Archimonde finalmente entra em Azeroth, logo destitui o Lich Rei de sua autoridade de comandante do Flagelo, dizendo que ele não era mais útil. Mal ele sabia que isso estava exatamente nos planos do Rei, e Arthas e Kel’Thuzad desaparecem por vários meses. Quando Archimonde partiu para Kalimdor, deixou em Lordaeron três dreadlords para garantir que a região continuaria subjugada. Porém, esses dreadlords não tomaram conhecimento da derrota do demônio e ficaram surpresos quando Arthas apareceu para retomar a região que era sua por “direitoâ€. Os dreadlords fugiram da fúria do campeão do Lich Rei.



    Um dia, no entanto, Arthas sentiu uma dor excruciante e ouviu o chamado do Lich Rei. Fraco, Arthas não percebeu que havia perdido o controle sobre Sylvana, que logo planeja uma traição para matá-lo. Escapando por pouco, Arthas ruma para Nortúndria, atendendo ao chamado de seu senhor. O trono de gelo havia se rachado, o Lich Rei estava perdendo poder e Illidan, junto com as nagas, tentava invadir a fortaleza para destruir o Rei de uma vez por todas. Era uma situação desesperadora e Arthas, apesar de muito debilitado, partiu imediatamente para salvar seu mestre.

    Logo ao chegar em Nortúndria, Arthas é atacado por um bando de Blood Elves, liderados por Kael’thas Sunstrider. Mesmo estando fraco, Arthas consegue se defender até ser salvo pelo Crypt Lord, Anub’arak. Percebendo que não chegaria ao Frozen Throne a tempo, Arthas corta o caminho pelo subsolo de Nortúndria, através dos vestígios do Reino das Aranhas.



    Quando chegou de novo Ã* superficie, Arthas se deparou com o exército de Illidan. Abrindo seu caminho com a espada, ele derrota o autoproclamado Rei Kael’thas e consegue chegar Ã* Icecrown Citadel, apenas para encontrar Illidan o esperando. É nessa batalha que Illidan ganha a cicatriz em seu peito.



    Após derrotar o Elfo Noturno, Arthas finalmente sobe as escadarias e quebra o cubo de gelo que prendia a armadura que era o Lich Rei. Ao colocar o elmo, o espírito de Arthas se funde com o de Ner’zhul e o novo Lich Rei nasce.

    É importante dizer que, apesar dos espíritos dos dois terem se fundido, eles não desapareceram instantâneamente. No final de Warcraft III: The Frozen Throne e no início da cinematic que introduz Wrath of the Lich King, podemos ver o Lich Rei sentado em seu trono, em um estado dormente. Durante esse período, acontecia uma batalha no interior do Rei: o vestígio da humanidade de Arthas em confronto com o espírito de Ner’zhul, ambos tentando convencer o príncipe do que fazer.

    No final, Arthas destrói o último fragmento que o prendia ao mundo humano mas também destrói o Orc. Ele, sozinho, seria o Lich Rei. É nessa hora que ele acorda e os eventos de Wrath of the Lich King acontecem.

    Lich Rei
    Como líder do Flagelo, o Lich Rei lançou uma nova invasão em Azeroth atraindo heróis de todas as facções Ã* Nortúndria. Seu plano era matá-los e criar um exército de campeões, que atacariam as próprias terras, assim como ele fez.



    No entanto, sua derrota veio numa expedição de heróis encabeçada por Tirion Fordring. Após congelar Tirion em um bloco de gelo, o Lich Rei mata todos os inimigos com apenas um golpe. Quando estava prestes a ressucitá-los, Fordring consegue escapar de sua prisão e, usando a espada Ashbringer, quebra a Frostmourne, liberando todas as almas aprisionadas.

    O espírito do Rei Terenas, pai de Arthas, revive os guerreiros que, com a ajuda de Tirion, derrotam um Lich Rei enfraquecido.

    Prestes a morrer, Arthas, confortado pelo espírito do pai, pergunta se aquele era o fim, pergunta que Terenas responde dizendo: “Finalmente a hora chegou. Nenhum rei reina para sempre, meu filhoâ€. Arthas, então, diz que só ve escuridão em sua frente e morre. Este é o fim de um vilão, um amante, um traidor, um herói… um rei.




    Curiosidades
    Arthas pode ser visto como o “oposto†da versão do Rei Arthur, além da similaridade do nome. Como Arthur, o destino de Arthas como rei começa quando ele retira a espada de uma pedra – A Gélido Lamento é comparável a Excalibur. Ner’zhul pode ser visto como um equivalente de Merlin, o mago por trás do rei, enquanto Uther, o treinador de Arthas, compartilha o nome do pai do Rei Arthur. Em contraste com Arthur, Arthas destrói um reino ao estilo de Camelot e constrói o seu oposto.

    Arthas também compartilha similaridades com o personagem “Elric of Melniboneâ€, de Michael Moorcocks, e sua espada de runas Stormbringer. Ambos são governantes que traíram a própria terra, e ambos são amaldiçoados por suas espadas.

    Hernan Cortes, um conquistador espanhol, tomou uma decisão muito similar a de Arthas em Warcraft III. Quando Uther convenceu o Rei Terenas II a convocar Arthas e sua expedição de volta para Lordaeron, Arthas decidiu queimar os navios para ganhar a batalha contra Mal’Ganis. Com metade de seus homens protestando e querendo voltar para casa, Cortes decidiu queimar seus navios até que a vitória contra os Astecas fosse alcançada.

    Especulação
    Na quest “Frostmourneâ€, pela Aliança, Uther diz a Jaina que o pouco de Arthas restante no Lich Rei é o que provavelmente evita a aniquilação de toda Azeroth pelo Flagelo. Sabemos também que ele ainda mantinha consigo o colar de Jaina, da época em que eram amantes. Talvez Arthas não tenha sido um vilão por completo?




    Textos e imagens copiados de: Ícones de Azeroth: Arthas Menethil no site da Games Project
    ================================================== ======
    [/spoiler]

    Do jeito e até onde o jogo já chegou creio que já daria um excelente filme épico. Cada arco estórico melhor que o outro.
    Editado, tamanho de sign excedido.

  2. #2
    CCV_PMO está offline
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    Re: Ícones de Azeroth: Arthas Menethil

    Muito bom Kapivara!!!

    abs,
    Lucas

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