CLUBE ATLÉTICO BRAGANTINO

Anexo 10356


Nome: Clube Atlético Bragantino

Mascote:
Leão

Home Page:
Site Oficial

Torcida Principal:
Guerreiros do Leão

Maior Rival:
(Antigo) Massa Bruta

Hino:

Resumo:

O Bragantino é um dos clubes mais tradicionais do interior paulista, tendo inclusive conquistado um título de Campeão Paulista da Primeira Divisão, fato ocorrido em 1990. É uma agremiação que viveu altos e baixos e hoje vive uma situação estável, lutando para retornar Ã* elite do futebol brasileiro, coisa que já acontece no paulista.

A fundação aconteceu no dia 08 de janeiro de 1928 por dissidentes do Bragança Futebol Clube, equipe que era rival do Bragantino. A partir daí, o "Massa Bruta" passou a colher frutos com resultados altamente satisfatórios.

HISTÓRIA:

Em 1949 participou pela primeira vez de um campeonato profissional e tentou o acesso por 15 anos até conseguir. Em 1958 assume como presidente do clube aquele que mais conquistou títulos na história do Bragantino, Nabi Abi Chedid. Em 1965, conquistou o Paulista da Segunda Divisão e subiu para a Primeira Divisão estadual. Porém, sem estar estruturado para a competição, amargou o rebaixamento já no ano seguinte, em 1966.

Sabendo das dificuldades de disputar uma competição tão importante, a diretoria resolveu se estruturar para buscar novamente uma vaga na elite do estado. Este fato ocorreu em 1988, quando foi novamente campeão da Segunda Divisão.

Nesta data começou a "Fase de Ouro" da equipe de Bragança Paulista. E ela perdurou por muito tempo. Foram muitas conquistas que fizeram com que o Bragantino ficasse conhecido em todo o País.

Em 1989 disputou o Brasileiro da Série B e ganhou o seu primeiro título nacional, garantindo assim o direito de disputar uma competição com os melhores clubes do Brasil.

Em ótima fase, o Massa Bruta sagrou-se Campeão Paulista da Primeira Divisão no ano de 1990, revelando para o mundo o até então desconhecido técnico Wanderlei Luxemburgo. A equipe decidiu a competição contra o Novorizontino numa final que foi chamada de "final caipira". Na época o Bragantino cedeu nada mais que seis jogadores Ã* Seleção Brasileira. Até hoje nenhuma equipe do interior cedeu tantos atletas para uma seleção nacional. Gil Baiano, Mauro Silva, Mazinho, Alberto, João Santos e Sílvio foram estes atletas.

Anexo 10357

No ano seguinte, 1991, manteve-se a base da equipe (foto Ã* direita), mas perdeu-se o treinador. Porém, o presidente do clube, Nabi Abi Chedid, foi buscar nada menos que Carlos Alberto Parreira, outro "ilustre desconhecido" que havia acabado de chegar dos Emirados Árabes. O sucesso permaneceu em Bragança e o time foi o Vice-Campeão Brasileiro, conquistando o direito de disputar sua primeira Conmebol, além de receber vários convites para excursionar pelo mundo afora.

Os anos seguintes foram de algumas trocas de elenco, mas sempre com o mesmo sucesso. Nos anos de 1992 e 1993, a equipe disputou a segunda e terceira Conmebol, torneio sul-americano. Em 1996 o time disputou sua terceira Copa Conmebol, mas já estava no início de sua fase decadente.

# A decadência

A fase que podemos chamar de "negra" na vida do Bragantino começou ainda com um bom resultado. No ano de 1995 o time fez um bom campeonato brasileiro e terminou a competição num ótimo sexto lugar. Mas o segundo semestre foi cruel com o "Massa Bruta". A equipe não conseguiu repetir as boas atuações do Nacional e caiu para a Segunda Divisão do Paulista, a atual Série A2.

Sentindo a inflação do campeonato, onde os grandes clubes começaram a pagar fortunas para ficar com os melhores jogadores do País, o Bragantino começou a amargar resultados negativos. Em 1996 a equipe cai para a Segunda Divisão Nacional ao lado do Fluminense (RJ). Porém a CBF anula a os rebaixamentos e o time de Bragança Paulista segue na elite. Mas as dificuldades permanecem e em 1997 o time só se salva pelos critérios de desempate. Em 1998 o inevitável acontece. Depois de mais uma campanha irregular, o Braga fica em penúltimo lugar no Brasileiro e é rebaixado definitivamente para a Segunda Divisão. Fica nesta Divisão por mais quatro anos e em 2002 cai para a Terceira Divisão do Brasileiro.

# O Recomeço

Anexo 10358

A volta por cima começou com o retorno do presidente Marquinho Chedid (foto Ã* esquerda) ao comando da equipe. Os primeiros anos foram de luta para resgatar as origens do clube. Durante os anos de 2002, 2003, 2004 e 2005, as campanhas não foram suficientes para fazer a equipe voltar a ser considerada vencedora.

Mas esta situação começa a mudar em 2005. Com uma equipe formada por jogadores jovens e que queriam vencer na profissão, o Bragantino garante classificação entre as quatro primeiras colocadas do campeonato e conquista novamente o acesso Ã* elite do futebol de São Paulo.

Este resultado dá moral ao time a cidade, que juntos passam a viver novos momentos felizes na sequência. Em 2006 o time disputa a Copa Federação Paulista de Futebol e conquista o vice-campeonato, garantindo assim o direito de disputar a Copa do Brasil. Uma semana depois da conquista a cidade fica de luto. Morre o presidente de honra e homem que muito lutou pelo clube, o vice-presidente da CBF, Nabi Abi Chedid.

# A volta dos bons tempos

O ano de 2007 começou de forma honrosa e o Bragantino, após disputar o Paulista da Série A1, termina a competição em quarto lugar, ficando a um ponto da final da competição. O segundo semestre foi melhor ainda. Mantida a base, a equipe realiza um excelente Campeonato Brasileiro da Série C e conquista o título, garantindo o direito de disputar a Série B no ano seguinte. Nesta temporada foram revelados os jogadores Felipe, Zelão, Moradei e Everton, que após deixar o clube de Bragança Paulista passou a ser chamado de Everton Santos. Mais uma vez os valores que se destacaram deixaram o clube, porém se manteve a base na temporada 2008 e o Bragantino disputa um grande Brasileiro da Série B. Termina a competição na sexta colocação depois de lutar pelo acesso até a penúltima rodada da competição.

Os anos de 2009 e 2010 foram bons para o clube que negociou vários jogadores, entre eles Diego Macedo (Atlético/MG), Paulinho (Corinthians), Bill (Corinthians), Somália (Botafogo/RJ) e Danilo Bueno (Turquia), e permaneceu na Série B Nacional, o segundo campeonato mais disputado do País.

Já o ano de 2010 o time não conseguiu apresentar um futebol de encher os olhos dos torcedores, mas conseguiu permanecer na elite Estadual e na Série B Nacional. Em 2011 o ano começou sofrível. No primeiro semestre o Braga só conseguiu se livrar do rebaixamento na penúltima rodada do Estadual. Porém, no segundo semestre, o time fez uma campanha excelente e entrou na últimam rodada da Série B dependendo de suas forças. Mas jogava fora de Bragança Paulista e mais uma vez permaneceu na Série B Nacional.


Mascote

Anexo 10359

Durante as disputas dos campeonatos amadores, desde sua fundação, o maior rival do Bragantino no futebol era a equipe do Bragança Futebol Clube. Em 1944, para vencer e acabar com fama de perdedor, o time chegou a contratar alguns atletas importantes da capital para poder derrotar seu "inimigo "número um", o Bragantino.

Mesmo com uma equipe teoricamente inferior, o Massa Bruta derrotou o Bragança e como forma de homenagear o clube, Cícero Marques, então presidente do Bragantino, mandou fazer um quadro com a figura do Leão. Desde então o animal virou a mascote do clube.


Estrutura


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O estádio Nabi Abi Chedid foi construído em e tem capacidade hoje para 17.724 torcedores. Possui excelentes acomodações e ainda um restaurante abaixo das cadeiras cobertas, que é um dos pontos turísticos da cidade. Do restaurante o torcedor pode ver a partida como se estivesse num camarote gigante.

No próprio restaurante existem em exposição fotos da história do clube, com se fosse um museu do Bragantino. Lá o torcedor e visitante vai conhecer toda a vida do Massa Bruta. São fotos da construção do estádio Nabi Abi Chedid, de jogos importantes, do jogo do título de Campeão Paulista em 1990, do Vice Brasileiro em 1991, da semifinal de 2007 e de fatos referentes Ã* vida do Bragantino.