Foi graças ao bom Deus que na virada da década de 1960 para a de 1970, praticamente todos os selos respeitáveis do mercado fonográfico criaram ambiciosas subsidiárias, totalmente engajadas num único ideal: tratar o rock como uma séria forma de arte.

A RCA lançou a estampa Neon, a EMI pintou com a Harvest, a Pye com a Dawn e a Decca com a Deram, todos esses também altamente colecionáveis e trazendo sempre grandes pérolas do rock mais experimental, seja ele progressivo, como depois ficou conhecido, psicodélico, hard, etc.

Interessante que o mais ‘colecionável’ de todos seja mesmo o selo Vertigo, talvez o que honrosamente trabalhava com uma estética não-comercial; colocado no mercado sob a batuta da Philips/Phonogram. Quando a Vertigo chegou tardiamente ao mercado, esse último já estava dominado pelos demais anteriormente citados, além de ter também a concorrência de estampas independentes como a Island e a Transatlantic. Isso acabou interferindo talvez nas vendas, mas não na idéia original do selo; oferecer um novo produto com conteúdo musical ousado, embalado numa embalagem mais elaborada e artística.

A publicação poeira Zine traz em sua mais recente edição a segunda e última parte de um especial sobre o lendário selo britânico Vertigo. Cerca de 90 álbuns foram resenhados, contando inclusive com a cotação do mercado internacional para cada item.

Dentre os álbuns, lançados pelo selo "swirl" ou "redemoinho" da estampa dentre os anos 1969-1973, estão trabalhos de grupos como BLACK SABBATH, URIAH HEEP, GENTLE GIANT, STATUS QUO, FREEDOM, GRAVY TRAIN, TUDOR LODGE e muitos outros.

Mais detalhes você confere na edição impressa da poeira Zine 19.

Mais informações: poeira Zine
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fonte: www.whiplash.net


comentário: que massa isso lek xD