Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra que orbita estrela vizinha do Sol
Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra que orbita estrela vizinha do Sol
A o Redor da estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri, orbita um planeta pequeno e rochoso como a Terra que tem condições que permitiriam a existência de água em estado líquido, fator primordial para o desenvolvimento de vida. A empolgante descoberta do planeta Proxima b foi anunciada nesta quarta-feira (24) na revista "Nature". Os dados permitiram concluir que Proxima b tem uma massa equivalente a cerca de 1,3 vez a da Terra e orbita a Proxima Centauri a cada 11,2 dias a uma distância de cerca de 7,5 milhões de km de sua estrela. Isso equivale a cerca de 5% a distância entre a Terra e o Sol. A estrela Proxima Centauri fica a uma distância de 4,2 anos-luz do nosso Sistema Solar. Mesmo sendo nossa vizinha mais próxima, ainda sim levariam milhares de anos para chegar até lá usando a tecnologia atual. "Ser bem-sucedido na busca do planeta terrestre mais próximo fora do Sistema Solar foi uma experiência de uma vida, e resultou da dedicação e da paixão de vários pesquisadores internacionais. Esperamos que essas descobertas inspirem futuras gerações a continuarem procurando além das estrelas. A busca por vida no planeta Proxima b vem em seguida", afirmou o coordenador do projeto e principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escudé, da Universidade Queen Mary de Londres (QMUL).
A possibilidade de existência do planeta já era investigada há muito tempo, porém os cientistas queriam se certificar de que os dados eram realmente precisos.
Isso porque a luz de uma estrela anã vermelha como a Proxima Centauri pode variar de forma a imitar a presença de um planeta. "Assim que estabelecemos que a variação não era causada por buracos estelares, soubemos que poderia ser um planeta orbitando uma zona onde a água poderia existir, o que é muito empolgante.
Se futuros estudos concluírem que as condições de sua atmosfera são adequadas para abrigar vida, esta será provavelmente uma das descobertas científicas mais importantes que faremos", disse o pesquisador John Barnes, um dos autores do estudo.
Fonte:G1