Jogador da equipe de basquete do Boston Celtics, dos Estados Unidos, o sueco Jonas Jerebko começou a investir nos esportes eletrônicos. Ele adquiriu a cota da organização pertencente ao caster Christopher "MonteCristo" Mykles e tornou-se dono do Renegades, da América do Norte.

Ainda em atividade na NBA, a liga profissional norte-americana de basquete, Jerebko é o terceiro nome conhecido na modalidade a investir nos esportes eletrônicos. O sueco junta-se aos já aposentados Ulrich Alexander "Rick" Fox, dono do Echo Fox, e Shaquille Rashaun O'Neal, um dos investidores do NRG eSports, que ainda conta com dois coproprietários do Sacramento Kings como donos.

O atleta contou ao site da ESPN que, inicialmente, pensava em investir nos e-sports somente em 2017, mas, "uma vez que a negociação [com o Renegades] incluía o direito de negociar a renovação com a line-up de CS:GO", tinha de aproveitar a oportunidade. Ele disse ainda que colocará o Renegades novamente no competitivo de League of Legends, cenário do qual a organização está suspensa.



Jonas Jerebko virou executivo de e-sports (Foto: Mark L. Baer/USA TODAY Sports).

Já no comando do Renegades, Jerebko renovou os contratos dos cyber-atletas australianos que vinham defendendo a organização no Counter-Strike Global Offensive e assinou com a equipe de Call of Duty que estava no Ground Zero. O executivo está agora atrás de times de Overwatch e Halo.

O sueco disse à ESPN estar ciente das transformações que os e-sports vêm sofrendo e espera poder dar credibilidade aos jogos eletrônicos. "Há muitas pessoas na indústria querendo fazer contratos com duração de seis meses. Não há estabilidade nisso", comentou o executivo.


Punição


O Renegades está fora da LCS por ter sido punido pela Riot Games, que suspendeu a organização por tempo indeterminado de todas as competições oficiais de League of Legends, determinou a venda de sua vaga na liga profissional e aplicou sanções aos executivos.

Em comunicado divulgado à época pela Riot, havia provas de que MonteCristo tinha contrato assinado com o antigo proprietário, Chris Badawi, para o qual concederia 50% da equipe assim que a punição dele terminasse. Em junho do ano passado, o executivo foi suspenso por um ano pela desenvolvedora por aliciamento de jogadores.

Pela violação, tanto MonteCristo quanto Chris Badawi foram punidos pela desenvolvedora. Durante um ano, o famoso comentarista não pode ser inscrito como dono, manager, treinador ou analista de nenhuma equipe que disputa qualquer uma das competições oficiais. Ele pode continuar exercendo seu trabalho de caster em eventos. Já Badawi foi banido permanentemente pela Riot Games.


Fonte: Mycnb.