hum,legal
se você puxar da memória ou garimpar links sobreviventes de outubro de 2001, notará algumas semelhanças entre os temores, esperanças e novidades do então recém-lançado Windows XP com as versões subsequentes, inclusive o já aguardado Windows 8. Há exatos 10 anos a Microsoft começava a vender o Windows XP no varejo. O sistema já estava sendo distribuído pré-instalado em computadores de parceiros, mas para quem tinha uma máquina e queria sair do suplício que era o Windows Me, foi esse o dia da redenção.
Na época, com direito a uma grande festa comandada por Bill Gates numa Nova Iorque que ainda juntava os cacos do pós-11 de setembro, as promessas que sempre se renovam a cada novo Windows foram, dentro do esperado, refeitas. Sistema mais rápido, mais confiável, mais bonito e menos suscetível a falhas. Naquela vez, porém, as mudanças foram pra valer e, não é exagero dizer, as maiores desde a reforma completa pela qual o Windows passará meia década antes, no Windows 95.
O grande trunfo do Windows XP foi deixar de lado o kernel que até então movia a versão para uso doméstico (versões 95/98/Me) e abraçar irrestritamente o kernel NT, naquela época restrito Ã*s versões para servidores, como Windows NT 4 e Windows 2000. A mudança acarretava maior consumo de memória, o que foi um problema considerando-se que, Ã*quela altura, um PC médio saía das lojas com, quando muito, 128 MB de RAM; mas em vez de estagnar a venda do sistema operacional, como o que aconteceria com o Vista alguns anos mais tarde, o Windows XP deu início a um aumento expressivo nas vendas de PCs. Não por “culpa” exclusivamente sua, mas não fosse um bom sistema, nem a economia, nem o barateamento do hardware conseguiriam tal feito.
A bem da verdade, em sua versão RTM o Windows XP carecia de várias qualidades que, anos depois, foram importantes para postergar a sua aposentadoria ante os sucessores, Windows Vista e Windows 7. A Microsoft ainda tratava as atualizações do sistema como meramente opcionais, sem ressaltar esse ponto crítico ao usuário médio. Havia desde o primeiro dia, pela primeira vez no Windows, o sistema de ativação que, claro, foi quebrado antes mesmo do lançamento. A falta de drivers para Windows XP acarretou muitas telas azuis de morte e inconsistências no desempenho.
Mesmo assim, o Windows XP era um relento ante o horrível Windows Me. Só o fato de não ser obrigado a reiniciar o sistema com algumas horas de uso já fazia valer o upgrade. O NT, que durante algum tempo foi considerado um acrônimo de “New Technology” para fins de publicidade, não tinha essa alcunha Ã* toa.
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Pode-se dizer que a história do Windows XP se divide entre antes e depois do Service Pack 2, lançado em agosto de 2004. O segundo pacote de correções foi além e trouxe diversas melhorias reais ao sistema operacional, como suporte ao Bluetooth, bloqueador de pop-ups no Internet Explorer 6, firewall mais robusto e, talvez a maior contribuição, ênfase pesada nas atualizações do sistema providas pela Microsoft.
O SP2 surgiu num momento posterior ao estrago causado pelo Blaster, uma falha no Windows que desligava o sistema do nada após sobrecarregar o serviço RPC. E como a contaminação ocorria sem qualquer intervenção do usuário… foi uma situação singular na computação pessoal. Ah, e detalhe: quando a disseminação do Blaster teve início, a Microsoft já havia liberado uma correção para o Windows XP que sanava o problema, no boletim MS03-026. Prova de que, naquela época, atualização do sistema era coisa restrita a, quando muito, clientes corporativos.
Blaster em ação.
O Windows XP foi a versão do Windows que mais tempo permaneceu com o status de atual, do final de 2001 até janeiro de 2007, quando o super atrasado Vista deu as caras. Também foi das que tiveram o maior número de variações, incluindo algumas decorrentes de processos antitruste sofridos pela Microsoft — na Europa, a edição “N”, sem Windows Media Player; na Coreia do Sul, as edições “K” e “KN”, sem Media Player e Windows Messenger; em países emergentes (e somente neles), a limitadíssima edição Starter. Coloque na conta, ainda, a Professional x64 (primeiro Windows doméstico para processadores 64 bits), Media Center Edition (com o Windows Media Center e um tema/visual style diferente), Tablet PC Edition, para ser usado em tablets; e Embedded, para sistemas embarcados, sem falar nas tradicionais, Home e Professional.
Ainda hoje o Windows XP é largamente usado. Foi apenas neste mês, por coincidência, que um dos seus sucessores, o Windows 7, ultrapassou a base instalada do XP. Dez anos depois. Apesar de hoje obsoleto ante os avanços de hardware e software, o Windows XP teve papel fundamental na história da computação. Foi o primeiro sistema operacional de muita gente, o talvez primeiro Windows que, depois do Service Pack 2 e bem configurado, parou de dar erros inexplicáveis e fazer o usuário gastar mais tempo resolvendo problemas do PC do que os seus próprios.
Parabéns, XP!
Fonte:Techtudo
hum,legal
parabéns windows xp, pensei que ele fosse mais velho só 10 anos
windows vista sempre foi ruim nunca vi utilidade naquilo, inclusive muita gente comprava vista pelas peças da maquinha e trocava para o xp #EUFUIUMDESSESTambém foi das que tiveram o maior número de variações, incluindo algumas decorrentes de processos antitruste sofridos pela Microsoft
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Só 10 anos? ta de brincadeira né? saporraê é mto velha, usei ele desde o meu primeiro pc, esse ano que eu mudei pro seven
Parabéns Windows XP que pra mim é o melhor sistema de todos !
10 anos é muita coisa gente, acho que a windows vai durar muito e mais muitos anos ainda..